mardi 31 juillet 2007
Paris, je t'aime!
Sao tantantas coisas pra dizer... O sol finalmente resolveu cantar a bela e solitaria Paris. De dia da pra caminhar com o Sol iluminando o rosto. Mas a noite a lua cheia invade o céu toda dona de si e um friinho invernal te espanta da rua. E a cidade é toda da LUA.
Ontem foi um momento especial. Pena que os momentos especiais quase sempre sao estragados, lei da natureza. Ontem eu tive o privilegio de ver pela primeira vez na vida, ao vivo, Basquiat. Muito bom, incrivel. Ele dominava as cores frias e jogava sobre elas nuvens de cores quentes como o laranja e os desenhos parte da obra. Os desenhos infantis ou primitivos. Acho que o que faz a beleza do quadro sao realmente as cores, a harmonia entre as seis diferentes cores. Depois, eu vi tambem pela primeira vez, um Kandisky, um Pollock e pela segunda vez um Francis Bacon, um cara por quem eu tenho me interessado mais e mais. Dia desses sonhei com ele. Vi uma exposiçao de fotografia e la tinha uma foto dele, um homem meio baixo, assim pareceu e gordinho. No sonho , eu falava do quadro dele que vi no Museu do Vaticano. Sonhos....
Super momento de contemplaçao artistica, cheguei um pouco antes das sete e o Museu fechava as nove. O tempo previsto pra ver tudo com o tempo e calma necessarios é com certeza de umas 3 ou 4 horas. Faltando dez minutos pras nove um dos funcionarios começou a expulsar todo mundo de la. Fiquei puta, mesmo. Tava admirando o CHAGAL, meu amor e o cara mandando a gente sair como cachorro. Disse a bientot ao Chagal e caminhei junto com os outros para o corredor central, ali pessoas marchavam em direçao a saida e os funcionarios viam atras formando um cinturao, como aqueles que a policia faz em dias de manifestaçao politica. Eu caminhava na frente do cinturao quando ouvi um funcionario dizer, hoje foi facil, todo mundo saiu rapido. Ainda nao eram nem nove horas. Fiquei mais puta e fiz um pequeno discurso em frances contra a postura do carinha que queria chegar em casa mais cedo as custas dos meu 18 euros, valor de dois ingressos. Desci resmugando em portugues, fui no balcao de informaçao e escrevi uma cartinha de reclamaçao. A bilheteria fica aberta até uma hora antes do Museu fechar e nao deveria porque uma hora nao é tempo suficiente pra ver tudo. Reclamaçoes a parte, curti pra caramba. A primeira vez a gente nunca esquece e vou voltar la pra terminar de ver tudo com paciencia e poder sair de la com um souvenir artistique.
Para terminar bem, o meu blog de poesia ta la, meio sozinho porque minha companheira de poiesis ta de ferias. Mas tem umas poesias ensaios ou tentativas la novos.
Essa poesia eu dedico ao Mario Bortolotto, ao Hotel Lancaster e a poesia do Mario,
"A mim me Gustán las Muchachas Putana"
A man is a boy
A man is a boy
Just a boy
Pessoas ainda seguram o braço
e nao socam e nem beijam
A man is just a boy
Um acido ajudaria
As convençoes escorreriam
A man is just a boy
Uma mulher pura
que nao seja uma puta
is just nothing
dont like a man boy
just desire ao ralo
A man is a boy
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